Por Leon Garrão Lopez / Prof. Alexandre Araujo

Há muito tempo é falado sobre qualidade. Definir essa palavra é um pouco difícil, pois trata-se de um conceito que possui diversas utilizações, ficando inviável ter apenas uma única definição clara e objetiva.

Na atualidade, o conceito de qualidade está bastante associado a satisfação das necessidades e desejos do ser humano, quando ele por exemplo compra um produto ou solicita um serviço e esse atende ou supera suas expectativas. Porém, em tempos passados esse conceito já teve outros significados.

Quando foi iniciado o processo de industrialização, o significado de qualidade estava associado a produção de objetos duráveis e ponto final, sem a mínima preocupação em atender os possíveis desejos específicos dos clientes.

Com o passar do tempo surgiu a competitividade entre as empresas, propiciando mudanças no processo onde as empresas praticamente impunham o que o cliente iria consumir.

O grande marco dessa mudança foi a implantação do modelo japonês em que vigorava a qualidade dos produtos e dos processos. Esse modelo foi tido como um sucesso e foi implantado em diversos países, vindo a se tornar um modelo global.

Ao ser implantado em diferentes lugares do mundo, houve uma percepção que apesar de possuir os mesmos processos e métodos, a população de cada país tem uma cultura e assim fica impossível ter uma cópia fiel do modelo original, por isso a necessidade de padronizar a qualidade através da ISO 9000 em todo o mundo.

Acredito que qualidade jamais terá um significado único, pois sempre precisará se adequar a cada tipo de consumidor com necessidades diferentes. Sendo assim, o atual desafio do mercado produtor é colocar no mercado produtos e serviços com qualidade, vendáveis e que satisfaçam os consumidores.

Resumo do meu aluno, do Curso Superior em Logística, Leon Garrão Lopez no primeiro dia de aula da disciplina Gestão da Qualidade e Meio Ambiente.